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Senadores espanhóis são impedidos de visitar ex-prefeito preso na Venezuela.

Dionisio Garcia Carnero (e) e Josep Maldonado (d) questionam bloqueio 
na sede do Sebin - CARLOS GARCIA RAWLINS / REUTERS

CARACAS - A exemplo da comitiva do Senado brasileiro liderada por Aécio Neves (PSDB-MG), que nem ao menos conseguiu sair das imediações do aeroporto de Caracas, um grupo de senadores espanhóis foi impedido de visitar o ex-prefeito de San Cristóbal Daniel Ceballos, preso desde fevereiro de 2014. 

— Gostaríamos de poder entrar, e é por isso que viemos, mas não faremos qualquer crítica à decisão tomada pelas autoridades. Temos respeito — declarou o senador Dionisio García Carnero, do Partido Popular (PP), do presidente de governo Mariano Rajoy. 

García Carnero esteve acompanhado dos senadores Josep Maldonado (Convergencia i Unió), Iñaki Anasagasti (Partido Nacionalista Basco) e Andrés Gil (PSOE) na porta da prisão onde Ceballos está, no serviço de inteligência, após fazer greve de fome e ser transferido da carcerária de Ramo Verde. Eles não haviam recebido autorização prévia.

"A todos os nossos presos políticos só juntos conseguiremos libertá-los" 
Arte: @Untal_Ro 

O trio também tenta visitar Leopoldo López, líder do Vontade Popular, e as mulheres dos opositores detidos. Eles também se reúnem com a coalizão opositora Mesa de Unidade Democrática (MUD) e o conselho eleitoral nacional para se oferecer como observadores internacionais nas eleições legislativas de 6 de dezembro. 

O ex-presidente de governo Felipe González já havia sido barrado de visitar os presos, a quem ofereceu serviços de defesa. Tido como persona non grata, ele se junta às críticas de Nicolás Maduro contra a Espanha. Rajoy também foi rechaçado por suas críticas ao governo venezuelano.


"Declaração sobre direitos Humanos dos Presidentes do MERCOSUL e Estados associados. Montevidéu, 9 de dezembro de 2005. Em vésperas do 57º aniversário da declaração Universal dos direitos Humanos,os Presidentes do MErCoSUl e os Estados associados declararam a plena vigência dos princípios e valores que sustentam a declaração,e a necessidade de velar pelo respeito dos direitos e as liberdades fundamentais de todos sem discriminação por motivo de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou de outra índole. igualmente, reafirmaram o compromisso com o respeito, proteção e promoção dos direitos Humanos, com base nos princípios de universalidade, indivisibilidade e interdependência dos direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais, comprometendo-se a aplicar as políticas públicas tendentes a assegurar seu efetivo exercício, e destacaram a importância de desenvolver novos enfoques sobre os direitos humanos, como o direito à verdade promovendo a luta contra a impunidade em todas suas expressões. Neste sentido, os Presidentes do MERCOSUL e Estados associados sublinharam a importância das jornadas "mercosulinas" “Memória, Verdade e Justiça” celebradas em Montevidéu, no dia 16 de novembro de 2005, sobre as graves, maciças e sistemáticas violações de direitos Humanos ocorridas em muitos dos países da região nas décadas precedentes". 

Recentemente, uma comitiva brasileira liderada pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) cumpriu agenda com nomes da situação e da oposição, e apresentou um relatório na Comissão de Relações Exteriores do Senado. 

Mulher de López, Lilian Tintori acompanhou grupo - JUAN BARRETO / AFP 


Fontes: O Globo com Agências internacionais, MERCOSUL, @Untal_Ro.
Missão Ushuaia, Venezuela. 24/07/2015.