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Missão Ushuaia quer levar cartas de refugiados venezuelanos ao Papa Francisco e pede ajuda ao Bispo de Jequié, Dom Paulo Romeu.

 
Dado Galvão e Dom Paulo Romeu

O documentarista Dado Galvão, esteve reunido na sexta-feira (9/7), na cúria diocesana, com o bispo católico de Jequié - Bahia, Dom Paulo Romeu, para pedir a sua intercessão junto a Nunciatura Apostólica do Vaticano no Brasil, para realização de uma audiência particular com o Papa Francisco, que seria realizada na pós-pandemia, pelos membros da Missão Ushuaia, Venezuela, visando à entrega de duzentas cartas, que serão escritas por refugiados venezuelanos que vivem no Brasil, para Francisco.

A missão é formada por Galvão, pelo jornalista venezuelano Carlos Javier e o fotógrafo paraibano Arlen Cezar. É reconhecida pelo Parlamento do Mercosul, como de interesse cultural e humanitário, realizando ações junto aos refugiados venezuelanos desde 2015, e visa também à construção de um documentário na sua culminância.

A Venezuela é o segundo país com maior número de deslocados e refugiados no mundo, depois da Síria. E a Colômbia é o segundo país que abriga a maior população de refugiados do mundo, segundo relatório da Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) em seu relatório mais recente. Mais de 68% dos refugiados e pessoas deslocadas em todo o mundo vêm de cinco países: Síria - 6,7 milhões, Venezuela - 4 milhões, Afeganistão - 2,6 milhões, Sudão do Sul - 2,2 milhões, Mianmar - 1,1 milhão.

Dom Romeu, prometeu ajudar, recebeu das mãos do documentarista, uma fotografia onde refugiadas venezuelanas, em Boa Vista - Roraima, na Praça do Garimpeiro, leem cartas expostas em um varal, escritas por estudantes do Colégio Modelo de Jequié, em 2018, para os refugiados venezuelanos, em uma das atividades da missão.

Em Jequié, dez refugiados(as) venezuelanos(as) são acolhidos(as) pela IBJ – Igreja Batista do Jequiezinho, onde o pastor Josias Novais, realiza ações pastorais e humanitárias, em conjunto com a Casa Brasil-Venezuela, mantida pelas ações missionárias Batista, no Estado de Roraima, porta de entrada da diáspora venezuelana.

julho/2021