"A Democracia e o fortalecimento do Estado de Direito são pilares fundamentais da integração regional".

O ex-candidato presidencial e líder opositor venezuelano Henrique Capriles denunciou nesta segunda-feira (9/11) que foi alvo de um ataque armado por parte de "chavistas"


O ex-candidato presidencial e líder opositor venezuelano Henrique Capriles denunciou nesta segunda-feira que foi alvo de um ataque armado por parte de "chavistas", que atribuiu ao objetivo do governo de perturbar as eleições legislativas de 6 de dezembro.

Capriles, governador do estado de Miranda, denunciou no Twitter que no domingo, ao chegar à localidade de Yare, em Valles del Tuy (75 km ao sul de Caracas), um grupo de adeptos do governo do presidente Nicolás Maduro, liderado pelo prefeito Saúl Yánez, deu uns "20 a 25 tiros" para impedir seu comício na comunidade.

O governador divulgou um vídeo nas redes sociais sobre o incidente e responsabilizou Maduro.

"Em um país onde impera o estado de direito este prefeito estaria preso por tentativa de homicídio", disse Capriles, que em 2013 perdeu as eleições para Maduro por margem mínima.

"Nicolás Maduro disse para mandar bala (...) e pelo visto é o que resta para ele, apelar à violência", diante da perda da popularidade.

O prefeito Yánez também recorreu ao Twitter para acusar o governador de querer "provocar os chavistas" em Valles del Tuy. "Estamos mais unidos do que nunca para lhe dar uma surra em 6 de dezembro".

Capriles disse que ao realizar no domingo um percorrido por seis municípios de Miranda ocorreram vários confrontos com militantes chavistas.

Pela primeira vez desde que chegou ao poder, em 1999, o chavismo deverá enfrentar eleições legislativas contra uma oposição forte, que aparece com entre 14 e 31 pontos de vantagem nas pesquisas.

AFP
Missão Ushuaia, Venezuela. 10/11/2015.