"A Democracia e o fortalecimento do Estado de Direito são pilares fundamentais da integração regional".

O Parlamento do MERCOSUL declara: "Missão Ushuaia, Venezuela, de interesse Cultural e Humanitário". (Humberto Benedetto, Parlamentar do MERCOSUL)


Será apresentado para votação na (segunda-feira 29 de maio, 11 da manhã) no horário local, durante a XLVII sessão plenária do Parlamento do MERCOSUL (PARLASUR), em Montevidéu no Uruguai, projeto de iniciativa do parlamentar argentino no PARLASUR, Humberto Benedetto, que declara a Missão Ushuaia, Venezuela, de interesse cultural e humanitário. (VEJA AQUI)





Bandeira abaixo-assinado do MERCOSUL, Solidariedade, 
Cartas e Cinema: ativismo pela democracia na Venezuela! 

Na Venezuela, o jornalista e escritor Carlos Javier, autor do livro "Testemunhos da Repressão", recolhe assinaturas e mensagens na bandeira abaixo-assinado do MERCOSUL, enviada em novembro de 2015, pelo documentarista Dado Galvão, desde Jequié (Bahia), nordeste no Brasil.

Foto: em Los Teques, jovem venezuelano mancha a bandeira abaixo-assinado do MERCOSUL, com tinta vermelha, representando o sangue dos venezuelanos que morreram em manifestações. maio/2017. 

Missão: Javier estimula venezuelanos escreverem cartas (em defesa da democracia na Venezuela) destinadas aos parlamentares dos países partes do MERCOSUL, como ações de ativismo humanitário e do projeto para construção de um documentário denominado, Missão Ushuaia, Venezuela, que deseja levar a bandeira abaixo-assinado do MERCOSUL e cartas escritas por venezuelanos, aos os parlamentos dos países partes e PARLASUL

A ideia: estimular e promover que cartas escritas por venezuelanos, sejam lidas nos plenários dos respectivos parlamentos, associações, ONGs, universidades, escolas, igrejas e eventos públicos, parlamentares e cidadãos dos países partes do MERCOSUL, visitados pela Missão Ushuaia, Venezuela. também poderão assinar na bandeira abaixo-assinado

Pretendemos documentar toda nossa peregrinação com a bandeira abaixo-assinado e cartas, na Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, PARLASUR e Venezuela onde acompanharemos o cotidiano de Javier e dos protagonistas do seu livro. 

USHUAIA 

O nome da missão formada pelos brasileiros Dado Galvão (documentarista), Arlen Cezar (fotógrafo) e pelo venezuelano Carlos Javier (jornalista e escritor), foi inspirado no Protocolo de Ushuaia, assinado em 24 de julho de 1998 na cidade Argentina de Ushuaia, inicialmente pelos quatro estados membros de MERCOSUL, (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai), mais dois Estados associados (Bolívia e Chile), reafirmando o compromisso democrático entre os Estados membros do MERCOSUL. 

Em 08 de julho de 2004, na XXVI Reunião do Conselho do Mercado Comum, realizada em Puerto Iguazú na Argentina, a República Bolivariana da Venezuela foi admitida como Estado Associado do MERCOSUL. 

A Decisão do Conselho do Mercado Comum estabelece a necessidade de adesão ao Protocolo de Ushuaia e à Declaração Presidencial sobre o Compromisso Democrático no MERCOSUL; 

Que a democracia e o fortalecimento do Estado de Direito são pilares fundamentais da integração regional. 

Em 19 de julho de 2005, na XXVIII Cúpula do MERCOSUL, em Assunção no Paraguai foi aprovada a adesão da República Bolivariana da Venezuela ao Protocolo de Ushuaia sobre o Compromisso Democrático no MERCOSUL, a República da Bolívia e a República do Chile e à Declaração Presidencial sobre o Compromisso Democrático no MERCOSUL. 

www.MissaoUshuaia.org (atualizado, junho de 2017)



Parlamento MERCOSUL: crise na Venezuela.

Remídio Monai, parlamentar brasileiro no PARLASUR: venezuelanos 
em Roraima, grave crise humanitária na fronteira ao norte do Brasil.

   


Humberto Benedetto, parlamentar argentino no PARLASUR: 
"governo da Venezuela deve parar de perseguir seu próprio povo"

   


XLVI Sessão completa do Parlamento do Sul (PARLASUR)


 

Bandeira abaixo-assinado MERCOSUL, Cartas & Cinema: ativismo pela democracia na Venezuela!


Na Venezuela, o jornalista e escritor Carlos Javier, autor do livro "Testemunhos da Repressão", recolhe assinaturas e mensagens na bandeira abaixo-assinado do MERCOSUL, enviada em novembro de 2015, pelo documentarista Dado Galvão, desde Jequié (Bahia), nordeste no Brasil. 

Missão: Javier estimula venezuelanos escreverem cartas (em defesa da democracia na Venezuela) destinadas aos parlamentares dos países partes do MERCOSUL, como ações de ativismo humanitário e do projeto para construção de um documentário denominado, Missão Ushuaia, Venezuela, que deseja levar a bandeira abaixo-assinado do MERCOSUL e cartas escritas por venezuelanos, aos os parlamentos dos países partes e PARLASUL

A ideia: estimular e promover que cartas escritas por venezuelanos, sejam lidas nos plenários dos respectivos parlamentos, associações, ONGs, universidades, escolas, igrejas e eventos públicos, parlamentares e cidadãos dos países partes do MERCOSUL, visitados pela Missão Ushuaia, Venezuela. também poderão assinar na bandeira abaixo-assinado

Pretendemos documentar toda nossa peregrinação com a bandeira abaixo-assinado e cartas, na Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, PARLASUR e Venezuela onde acompanharemos o cotidiano de Javier e dos protagonistas do seu livro. 

"EVENTO ADIADO*, SEM DATA DEFINIDA!" (Recebemos informações do adiamento por e-mail, enviado pela Chefe do Cerimonial da presidência da Câmara dos Deputados, Raquel Monti Henkin).

CREDN reforça convite para evento* sobre a Democracia na Venezuela

Brasília – A presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados, Bruna Furlan (PSDB-SP), reforçou nesta quinta-feira, dia 11, o convite para que parlamentares de todo o mundo se façam representar no dia 23, no Diálogo Parlamentar em Defesa da Democracia na Venezuela, evento organizado pela Presidência da Câmara dos Deputados sob a coordenação do deputado Rubens Bueno (PPS-PR). “É fundamental que este evento tenha êxito para o bem do povo da Venezuela e da Democracia”, afirmou a deputada. 

Foto: Bruna Furlan, Rubens Bueno e Rodrigo Maia, discutem com embaixadores estrangeiros a realização do Diálogo Parlamentar em Defesa da Venezuela.

Ela participou de reunião do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com embaixadores de vários países europeus e latino-americanos a quem explicou que o evento atende a um pedido do presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, deputado Julio Borges. 

O Diálogo Parlamentar em Defesa da Democracia na Venezuela será realizado no Plenário Ulysses Guimarães e contará com as presenças do deputado Rodrigo Maia; do senador Eunício Oliveira; do deputado Julio Borges; da presidente do STF, ministra Carmen Lúcia, do ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes; do presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes; do deputado Rubens Bueno, Coordenador do Diálogo; da deputada Bruna Furlan, presidente da CREDN; e da esposa do preso político Leopoldo López, Lilian Tintori. 

“Nós sofremos diariamente com a crise na Venezuela e precisamos fortalecer o apoio internacional para que o país reencontre um caminho democrático, para que sejam realizadas eleições e para que haja a abertura, por parte do governo, de um corredor humanitário para atender aos milhões de venezuelanos que estão morrendo de fome”, explicou Bruna Furlan. 

O evento será concluído com a assinatura da Carta de Brasília, compromisso que será assumido por todos os países representados em relação à crise venezuelana, principalmente quanto à retomada da ordem democrática. 

Bandeira abaixo-assinado do MERCOSUL, enviada à Venezuela, regressará ao Brasil, trazida por jornalista e escritor venezuelano.

Foto: em Los Teques, jovem venezuelana mancha a bandeira abaixo-assinado do MERCOSUL, com tinta vermelha, representando o sangue dos venezuelanos que morreram em manifestações. 

Regressa ao Brasil, no dia 22 de maio, a bandeira abaixo-assinado do MERCOSUL, trazida pelo jornalista e escritor venezuelano Carlos Javier, autor do livro “Testemunhos da Repressão”. A bandeira foi enviada pelo documentarista baiano Dado Galvão, desde Jequié na Bahia, por correio postal, em novembro de 2015, como parte do projeto de documentário e ativismo humanitário, denominado, Missão Ushuaia, Venezuela (www.MissaoUshuaia.org). 

Venezuelanos anônimos e lideranças populares já assinaram na bandeira, como Lilian Tintori, mulher do preso político Leopoldo López, encarcerado (2014) na prisão de Ramo Verde.

Tintori é símbolo do ativismo em defesa da democracia e dos direitos humanos na Venezuela. Foto: Carlos Javier MissaoUshuaia.org

Em Los Teques, capital do estado de Miranda, cidade bastante conhecida no país vizinho pela resistência ao chavismo, jovens mancharam a bandeira com as mãos pintadas de vermelho em memória aos venezuelanos que morreram ou foram vitimas de violência por protestar contra o governo de Nicolás Maduro. 

Javier, Galvão e o fotógrafo paraibano Arlen Cezar, participarão no dia 23 de maio, em Brasília (DF), com o apoio da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDN), do Diálogo Parlamentar em Defesa da Democracia na Venezuela, evento realizado pela Câmara dos Deputados, que contará com as presenças do deputado Rodrigo Maia; do senador Eunício Oliveira; do deputado Julio Borges; da presidente do STF, ministra Carmen Lúcia, do ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes; do presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes; do deputado Rubens Bueno, Coordenador do Diálogo; da deputada Bruna Furlan, presidente da CREDN; e da esposa do preso político Leopoldo López, Lilian Tintori. 

No dia 26 de maio a bandeira abaixo-assinado do MERCOSUL, regressa novamente para a Venezuela com Javier, para coleta de mais assinaturas. 

Sem data ainda definida, Dado Galvão e Arlen, irão viajar para a Venezuela, onde pretendem documentar o cotidiano de jovens venezuelanos e a peregrinação de Javier com a bandeira. 

Em dezembro de 2016, Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, oficializaram a suspensão da Venezuela do MERCOSUL, após o país não cumprir as obrigações assumidas quando se incorporou ao bloco, como o Protocolo de Uchuaia, que defende a plena vigência das instituições como condição essencial para o desenvolvimento dos processos de integração entre os estados partes do referido protocolo.
ASSISTA AO VÍDEO


FOTOS (LOS TEQUES - VENEZUELA 15/05/2017)





Carlos Javier (jornalista e escritor venezuelano)


A noção petista de democracia. Petistas consideram o governo do presidente Michel Temer uma "ditadura", mas são capazes de defender a ditadura - sem aspas - de Nicolás Maduro na Venezuela


Para os petistas, o Brasil vive hoje em pleno estado de exceção. Não há dúvida, segundo a versão petista dos fatos, de que Dilma Rousseff foi vítima de um “golpe” que a tirou da Presidência da República. Também não há dúvida, para essa turma, de que o grande líder petista, Lula da Silva, é um perseguido político e corre o risco de ser condenado à prisão pelo “crime” de ter governado “para os pobres”. Não faltam nem os que consideram o governo do presidente Michel Temer uma “ditadura”.

Enquanto isso, esses mesmos petistas são capazes de defender a ditadura – sem aspas – de Nicolás Maduro na Venezuela. A embaixada venezuelana no Brasil divulgou recentemente uma série de vídeos em seu canal no YouTube nos quais três deputados do PT manifestam apoio a Maduro no momento em que este reprime violentamente manifestações de oposição ao regime bolivariano – mais de 20 pessoas já foram mortas.

Um dos deputados é Paulo Pimenta (RS), que, em sua página no Facebook, já se referiu ao governo Temer como “ditadura”. No vídeo, o parlamentar diz: “Estamos juntos com o povo da Venezuela. A luta pela sua soberania, pelo direito de escolher e construir o seu futuro... Resistam contra o avanço da direita fascista! Vamos às ruas em defesa do projeto da revolução bolivariana! Contem conosco, estamos juntos nessa luta”.

Outro que aparece para prestar “a mais alta solidariedade ao povo da Venezuela e ao governo popular da Venezuela de Maduro” é o deputado petista João Daniel (SE). Segundo ele, “há um terrorismo na América Latina, financiado pelo imperialismo, para derrubar os governos populares”. Foi o que aconteceu também no Brasil, de acordo com o parlamentar. Por esse motivo, acrescentou, “a luta em defesa do governo da Venezuela pertence a todo o povo latino-americano”.

Por fim, o líder do PT na Câmara, deputado Carlos Zarattini – que no dia do impeachment de Dilma Rousseff, há um ano, pediu a mobilização dos brasileiros contra a tentativa de “implantar uma ditadura civil” no País –, gravou mensagem em que diz que o “governo popular” de Maduro é vítima de “uma estratégia de desestabilização”. Segundo Zarattini, o desabastecimento, a inflação e a profunda crise social que afetam a Venezuela, causando até mesmo fome, são provocados pelas “forças reacionárias”, cujo objetivo seria “instalar o caos para que, a partir disso, o povo clame por uma solução de força”. Por esse motivo, disse o deputado, “o povo venezuelano está certo em lutar fortemente para defender o que é seu e o seu governo”.

Nem se deve perder tempo tentando argumentar contra tão rematados despautérios, inspirados no despudor de Lula da Silva, que um dia declarou que a Venezuela chavista tem “excesso de democracia”. Mas é particularmente grave que detentores de mandato parlamentar no Brasil, que se dizem defensores da democracia, venham a público manifestar solidariedade ao governo de um país vizinho que está claramente violando os mais básicos direitos dos cidadãos.

Depois de ter arruinado economicamente a Venezuela, Nicolás Maduro hoje nada faz a não ser estimular um confronto civil no seu país. Não contente em reprimir protestos e prender centenas de opositores, anunciou que pretende armar milhares de milicianos para “defender a soberania nacional” contra o “imperialismo” – que, como sempre, está por trás de tudo. Aproxima-se rapidamente de um ponto do qual dificilmente se retorna sem um banho de sangue, razão pela qual qualquer apoio a Maduro, hoje, é irresponsável.

Nos tempos da diplomacia lulopetista, ditadores como Maduro eram tratados como queridos companheiros, pela simples razão de que se opunham aos Estados Unidos. Essa atitude típica de grêmio estudantil felizmente foi abandonada no Brasil e na Argentina, deixando Maduro mais isolado do que nunca, salvo apenas pelo apoio dos que, como os solidários deputados petistas, consideram que democracia e direitos humanos são conceitos válidos somente para quem é da patota. (Editorial Estadão) 

Assista